Abstract:
A PRESENTE DISSERTAÇÃO ABORDA AS CONCEPÇÕES SOBRE O SUJEITO PROFESSOR/A EVIDENCIADAS NAS FALAS DOS SUJEITOS DA PESQUISA, ALUNOS E ALUNAS QUE FREQÜENTAM A 6ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL EM ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS DE PORTO ALEGRE. ATRAVÉS DA CONSTITUIÇÃO DE UM GRUPO DE CONVERSAÇÃO, METODOLOGIA DE PESQUISA QUALITATIVA, OITO PARTICIPANTES PUDERAM INTERAGIR EM ENCONTROS PRESENCIAIS, MEDIADOS POR DINÂMICAS QUE PROVOCARAM-NOS A FALAR E EXPRESSAR SUAS CONCEPÇÕES E VIVÊNCIAS SOBRE PROFESSORES/AS, INTERAGINDO ENTRE SI, CONFRONTANDO ARGUMENTOS E POSIÇÕES. OPTOU-SE PELA METODOLOGIA DO GRUPO DE CONVERSAÇÃO, ATENDENDO ÀS INTENÇÕES DA PESQUISA, NO SENTIDO DE POSSIBILITAR A ESCUTA E REGISTRO DAS FALAS DOS PRÓPRIOS ALUNOS E ALUNAS. O TERMO CONCEPÇÃO É ENTENDIDO COMO O CONJUNTO DE CONHECIMENTOS, EXPLICAÇÕES E IDÉIAS DOS/AS ALUNOS RELATIVOS À EXPERIÊNCIA DE VIDA, ADQUIRIDOS NA ESCOLA E EM OUTROS MEIOS SOCIAIS, SENDO EXPRESSOS AQUI ATRAVÉS DE SUAS FALAS SOBRE O SUJEITO PROFESSOR/A. AUTORES COMO MIGUEL ARROYO, GIMENO SACRISTÁN, PHILIPPE PERRENOUD, ANTÓNIO NÓVOA E PAULO FREIRE CONSTITUÍRAM O REPERTÓRIO DE QUESTÕES QUE PROBLEMATIZARAM AS FALAS E POSSIBILITARAM DESCREVÊ-LAS E ANALISÁ-LAS. OS INTEGRANTES DO GRUPO DE CONVERSAÇÃO EXPRESSARAM SUAS CONCEPÇÕES, DESDE O LUGAR OCUPADO POR ELES/AS COMO ALUNOS E ALUNAS, E DAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS, EXPRESSANDO, AINDA, DIFERENTES DISCURSOS QUE CIRCULAM FORA DA ESCOLA SOBRE PROFESSORES/AS. SUAS FALAS SE REFERIRAM ÀS VIVÊNCIAS ESCOLARES E AO CONVÍVIO COM PROFESSORES/AS QUE TÊM OU TIVERAM, DO SUJEITO PROFESSOR CONCRETO E DE SUAS AÇÕES. ESTABELECERAM RELAÇÕES ENTRE ESTES SUJEITOS REAIS COM OS POSSÍVEIS, AQUILO QUE GOSTARIAM ENCONTRAR NAS RELAÇÕES COM SEUS PROFESSORES/AS, USANDO A IMAGINAÇÃO E EXPRESSANDO SEUS DESEJOS. DEMONSTRARAM A NECESSIDADE E A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO POSITIVA COM O ADULTO DE REFERÊNCIA, ATRAVÉS DA AMIZADE E ATENÇÃO QUE ESPERAM TAMBÉM DOS PROFESSORES/AS. APONTARAM O DESEJO DE MAIS MOMENTOS DE PROXIMIDADE COM O PROFESSOR/A, ATRAVÉS DO DIÁLOGO E INDICARAM REJEITAR NÃO A FIGURA QUE IMPÕE LIMITES, MAS A AUTORIDADE QUE VEM REVESTIDA DE INTRANSIGÊNCIA, FALTA DE DIÁLOGO, COMPLETAMENTE ALHEIA OU DISTANTE DE SEUS INTERESSES.