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Representações sociais do analfabetismo na perspectiva de jovens e adultos não-alfabetizados

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dc.contributor.advisor GALVÃO, Afonso Celso Tanus pt_BR
dc.contributor.author ALMEIDA, Patrícia Teixeira De pt_BR
dc.coverage.spatial DF pt_BR
dc.date.accessioned 2009-03-14T15:37:11Z
dc.date.available 2009-03-14T15:37:11Z
dc.date.issued 2004 pt_BR
dc.date.submitted 2004 pt_BR
dc.identifier Mestrado pt_BR
dc.identifier EDUCAÇÃO pt_BR
dc.identifier MISTO pt_BR
dc.identifier.uri http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/936
dc.description CAMPUS II pt_BR
dc.description.abstract O analfabetismo é um fenômeno multifacetado que se confunde com a organização histórica da estrutura social brasileira, apartada e excludente, que negou a certos grupos o direito à alfabetização. Entretanto, a sociedade ainda não afirmou a sua responsabilidade pelo fenômeno, marcando o analfabeto como gerador do problema e o analfabetismo como enfermidade social. O presente estudo foi motivado pelo desejo de se investigar se os analfabetos reproduzem essa ideologia. Por meio de entrevistas individuais e de grupos focais, procurou-se identificar representações sociais sobre analfabetismo compartilhadas e vivenciadas por jovens e adultos não-alfabetizados, residentes na Vila Estrutural do Distrito Federal, e os motivos que podem levá-los à alfabetização. Os resultados foram discutidos, principalmente, com base na teoria das representações sociais, e no pensamento de Freire e Ferreiro sobre alfabetização. As falas dos entrevistados revelaram que as representações sociais desse grupo não se constituem apenas em reproduções ideológicas, de sujeitos passivos, mas que as pessoas deixam suas marcas nos saberes compartilhados sobre o analfabetismo. Dentre os motivos que podem levar o grupo à alfabetização, destacam-se a sobrevivência e melhoria da qualidade de vida, que pode se viabilizar pelo acesso ao emprego. Também move essas pessoas à conquista da autonomia, a construção da autoestima e o desejo de serem aceitas no grupo ao qual pertencem. Embora tenham apresentado imagens negativas da pessoa não-alfabetizada, estigmatizada pelo analfabetismo, pobreza e desemprego, revelaram a crença na possibilidade de desenvolverem-se. O estudo das representações sociais do analfabetismo revelou-se importante para o planejamento político-pedagógico de atividades alfabetizadoras e para a definição de políticas educacionais. Uma das considerações deixadas por este trabalho é a urgência da construção de estratégias que substituam a culpabilização dos analfabetos pela responsabilidade social pelo analfabetismo. pt_BR
dc.format.extent 1324159 bytes
dc.format.mimetype application/pdf
dc.language.iso pt_BR
dc.publisher Universidade Católica de Brasília pt_BR
dc.subject ALFABETISMO pt_BR
dc.subject REPRESENTAÇÕES SOCIAIS pt_BR
dc.subject EDUCAÇÃO pt_BR
dc.subject.other JUVENTUDE E ESCOLA pt_BR
dc.subject.other ESCOLA - significados atribuídos à escola e seus processos pt_BR
dc.title Representações sociais do analfabetismo na perspectiva de jovens e adultos não-alfabetizados pt_BR


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