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dc.contributor.advisor | PARO, Vitor Henrique | pt_BR |
dc.contributor.author | PACHECO, Reinaldo Tadeu Boscolo | pt_BR |
dc.coverage.spatial | SP | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2009-03-14T15:36:54Z | |
dc.date.available | 2009-03-14T15:36:54Z | |
dc.date.issued | 2004 | pt_BR |
dc.date.submitted | 2004 | pt_BR |
dc.identifier | Mestrado | pt_BR |
dc.identifier | EDUCAÇÃO | pt_BR |
dc.identifier | MISTO | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/828 | |
dc.description | FEUSP | pt_BR |
dc.description.abstract | OS GRANDES AGLOMERADOS URBANOS RESSENTEM-SE DA FALTA DE ESPAÇOS PÚBLICOS PARA O USUFRUTO DO LAZER. AS POLÍTICAS PÚBLICAS NESSE SETOR NÃO SÃO PRIORIZADAS. NA TENTATIVA DE SUPRIR TAIS CARÊNCIAS, ACONTECEM INTERVENÇÕES ESTATAIS USANDO O ÚNICO ESPAÇO PÚBLICO DISPONÍVEL EM MUITAS REGIÕES: A ESCOLA. PROMOVENDO SUA ABERTURA AOS FINAIS DE SEMANA PARA DIVERSAS ATIVIDADES, O ESTADO BUSCA RESPONDER A UMA DEMANDA SOCIAL POR LAZER, FAZENDO USO DE UM DISCURSO DE CONTENÇÃO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR E URBANA POR INTERMÉDIO DA OCUPAÇÃO SOCIAL DOS JOVENS DAS CLASSES POPULARES. ESSA FORMA DE INTERVENÇÃO REVELA UMA IDÉIA DE CONTROLE SOCIAL POR MEIO DO LAZER, DESCARACTERIZANDO-O COMO DIREITO SOCIAL PARA QUALQUER CIDADÃO. ALÉM DISSO, AS ESCOLAS QUE SÃO OBJETO DE INTERVENÇÃO NÃO CONSEGUEM DESENVOLVER UM PROJETO AUTÔNOMO, ARTICULADO COM SEU PROJETO PEDAGÓGICO E SUA REALIDADE COTIDIANA. DESSA FORMA, NÃO HÁ ARTICULAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS DE EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO-FORMAL. A FALTA DE AUTONOMIA DA UNIDADE ESCOLAR E O PRECÁRIO PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DAS RELAÇÕES INTERNAS IMPEDEM A PARTICIPAÇÃO E O CONTROLE POR PARTE DA POPULAÇÃO DO QUE É REALIZADO NA ESCOLA PÚBLICA, QUE SE TORNA REFÉM DE PROCESSOS ALHEIOS À REALIDADE LOCAL. A ESTRUTURA MATERIAL E PROFISSIONAL PRECÁRIA IMPEDE QUE O PROGRAMA POSSA QUALIFICAR AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E OS EDUCADORES, QUE ATUAM NAS ESCOLAS AOS FINAIS DE SEMANA, NÃO RECEBEM O TREINAMENTO E A CAPACITAÇÃO NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVEREM UM PROGRAMA EDUCATIVO. AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NÃO PASSAM POR UM PROCESSO DE REFLEXÃO SOBRE SEUS ASPECTOS EDUCATIVOS E REPRODUZEM, EM MUITOS CASOS, AS DEMANDAS PRÓPRIAS DA INDÚSTRIA CULTURAL. ALÉM DISSO, NÃO SÃO DESENVOLVIDOS MECANISMOS QUE FAÇAM INTERAGIR AS POLÍTICAS PÚBLICAS NO CAMPO DA EDUCAÇÃO, DO LAZER, DA CULTURA E DO ESPORTE. OBSERVOU-SE QUE A CRIAÇÃO DESSES PROGRAMAS RESPONDE MUITO MAIS ÀS DEMANDAS DE ENQUADRAMENTO SOCIAL DOS JOVENS DO QUE DE GARANTIA DE ACESSO A ESPAÇOS DE SOCIABILIDADE E LAZER PARA TODOS OS CIDADÃOS. NÃO HÁ SUSTENTABILIDADE POSSÍVEL DE PROGRAMAS DE LAZER QUE FAÇAM USO DAS ESCOLAS PÚBLICAS SE NÃO HOUVER UM INVESTIMENTO CONDIZENTE COM A NECESSIDADE DE QUALIFICAÇÃO DO QUE É DESENVOLVIDO, DE CONTROLE POR PARTE DA SOCIEDADE CIVIL E DE ARTICULAÇÃO COM O QUE DEVERIA SER A FINALIDADE DA ESCOLA PÚBLICA: EDUCAR PARA A EMANCIPAÇÃO E PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA E SOCIALMENTE JUSTA | pt_BR |
dc.format.extent | 4194304 bytes | |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.publisher | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO | pt_BR |
dc.subject | ESCOLA PÚBLICA | pt_BR |
dc.subject | LAZER | pt_BR |
dc.subject | POLÍTICAS PÚBLICAS | pt_BR |
dc.subject | POLÍTICAS EDUCACIONAIS | pt_BR |
dc.subject.other | JUVENTUDE E ESCOLA | pt_BR |
dc.subject.other | ESCOLA - programas e propostas educativas sob a ótica dos alunos | pt_BR |
dc.title | A ESCOLA PÚBLICA E O LAZER: UM ESTUDO DE CASO DO PROGRAMA PARCEIROS DO FUTURO - SEE/SP | pt_BR |