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A PRESENTE PESQUISA NASCE A PARTIR DE INDAGAÇÕES SOBRE OS CAMINHOS QUE LEVAM O SUJEITO DA CLASSE POPULAR A FRACASSAR. FAZEM PARTE DESTA PESQUISA ALUNOS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO, DE UMA ESCOLA DA PERIFERIA DE PORTO ALEGRE, RS, ONDE HÁ ELEVADO ÍNDICE DE REPROVAÇÕES, EVASÕES E DESISTÊNCIAS. PRETENDE-SE, ALÉM DE BUSCAR ENTENDER A INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS, POLÍTICAS E CULTURAIS, DESCORTINAR UMA POSSIBILIDADE A MAIS PARA SER PENSADA, BUSCANDO PRODUZIR UM RE-OLHAR SOBRE A QUESTÃO, INDAGANDO COMO O "FRACASSO" ESCOLAR VEM SENDO DITO. QUEM FALA? DE QUE LUGAR FALA? LEVANTA-SE UMA HIPOTÉTICA SUPOSIÇÃO: O SUJEITO FRACASSA AO NÃO PASSAR DE ANO NA ESCOLA OU RESPONDE ALI ONDE ELE É CHAMADO A RESPONDER? QUAL O LUGAR DO "FRACASSO" ESCOLAR PARA ALUNOS, PAIS, PROFESSORES E PARA A INSTITUIÇÃO? PROBLEMATIZA-SE A QUESTÃO NUMA PERSPECTIVA QUE INCLUI O PONTO DE VISTA DOS SUJEITOS QUE CONSTITUEM A "VIDA" ESCOLAR, E ESTA INCLUSÃO SE DÁ PELA UTILIZAÇÃO DAS FALAS DOS ALUNOS, PROFESSORES E ORIENTADORES EDUCACIONAIS. DISCUTE-SE O TEMA, PERCORRENDO UMA TRAJETÓRIA QUE VAI DESDE O HISTÓRICO DO FRACASSO ESCOLAR, ATÉ O "FRACASSO" VISTO À LUZ DA PSICANÁLISE, ENQUANTO SINTOMA SOCIAL. AO FINAL DESTA PESQUISA, APONTAMOS QUE O "FRACASSO" ESCOLAR NÃO PODE SER DITO NEM PENSADO, SEM O USO ADEQUADO DAS ASPAS QUE CERCAM A PALAVRA DESDE O INÍCIO DESTE TRABALHO DE PESQUISA, POIS ESTA É UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA E DEVE SER (RE)PENSADA POR TODOS E SEUS EFEITOS ULTRAPASSAM O "AQUI" E "AGORA", SUBJETIVANDO TODAS AS VIDAS QUE ESTÃO ENVOLVIDAS NO SEU ENTORNO. URGE QUE SE PRIORIZE MEDIDAS NECESSÁRIAS NA (RE)CONSTRUÇÃO DESTE LUGAR, RESSIGNIFICANDO O "FRACASSO". |
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