Resumen:
A pesquisa procura compreender as potencialidades e os limites do movimento cooperativista na atualidade, sua articulação com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil e alguns dos inúmeros aspectos pedagógicos resultantes desta relação. O estudo reside nas contradições entre práticas autônomas e heterônomas construídas dentro das institucionalidades jurídicas e não jurídicas desses movimentos. A autonomia, portanto, constitui o enfoque central das investigações realizadas através de práticas cooperativas educacionais, da participação em movimentos e manifestações em prol da reforma agrária e da vivência em acampamentos e assentamentos rurais no estado de São Paulo. Nessa perspectiva, procuro apontar as diversas dimensões dos aprendizados de autogestão e de sublevação anticapitalista como as contribuições educativas fundamentais advindas destes movimentos.