Resumen:
ESTA PESQUISA OBJETIVA DESVELAR O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR, NO ENSINO SUPERIOR, NA PERCEPÇÃO DOS JOVENS DEFICIENTES. COM TAL PROPÓSITO, INICIAMOS ESTA INVESTIGAÇÃO, RECONSTITUINDO O CONTEXTO HISTÓRICO QUE TRATA, ESPECIALMENTE, DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL, COM UM PEQUENO RESGATE DE ACONTECIMENTOS MUNDIAIS QUE INFLUENCIARAM A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA. OS RESULTADOS DESTA PESQUISA FORAM ORGANIZADOS E EXPOSTOS EM DUAS PARTES. NA PRIMEIRA PARTE, PROCUROU-SE REGISTRAR, HISTORICAMENTE, O CONCEITO DE INCLUSÃO ESCOLAR, PERCORRENDO O DISCURSO EDUCACIONAL E OS REGISTROS DE MOVIMENTOS QUE AJUDARAM A CONSTRUIR, NO COLETIVO DAS PESSOAS, ESTE CONCEITO BEM COMO O SEU SIGNIFICADO ANTAGÔNICO, OU SEJA, O CONCEITO DE EXCLUSÃO . BUSCOU-SE NA FILOSOFIA E NA SOCIOLOGIA, A COMPREENSÃO DO PAPEL DA ESCOLA FRENTE ÀS MUDANÇAS SOCIAIS E POLÍTICAS, ENFOCANDO OS MOVIMENTOS DE INTEGRAÇÃO ESCOLAR, INICIADOS NA DÉCADA DE 80 E OS MOVIMENTOS DE INCLUSÃO ESCOLAR, QUE TIVERAM INÍCIO NA DÉCADA DE 90. FÊZ-SE UM REGISTRO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL, RECOMENDADA PELA UNESCO, QUE ORIENTA E NORMALIZA ESTA MODALIDADE DE ENSINO E DE DOCUMENTOS NACIONAIS SANCIONADOS APÓS 1990, ANO EM QUE INICIA-SE O MOVIMENTO PRÓ-INCLUSÃO. INICIOU-SE A SEGUNDA PARTE COM UMA BREVE DISCUSSÃO TEÓRICA SOBRE A UNIVERSIDADE E SEU PAPEL SOCIAL, COM UM PEQUENO RECORTE HISTÓRICO SOBRE O ENSINO SUPERIOR, NO BRASIL E EM GOIÁS. AS IES, ESCOLHIDAS PARA COMPOR ESTA PESQUISA FORAM APRESENTADAS COM A DESCRIÇÃO DA OBSERVAÇÃO REALIZADA PELA PESQUISADORA, NO ATO DO VESTIBULAR, QUANDO REGISTROU-SE COMO ESTAS INSTITUIÇÕES SE PREPARAM PARA RECEBER OS ALUNOS/CANDIDATOS DEFICIENTES . AINDA NESTA PARTE DO TRABALHO, ENCONTRAM-SE O REGISTRO E A ANÁLISE TEÓRICA DAS ENTREVISTAS REALIZADAS COM OS JOVENS DEFICIENTES , PROCURANDO EVIDENCIAR COMO ESTES JOVENS DEFINEM INCLUSÃO E COMO AVALIAM ESTE PROCESSO, DO QUAL FAZEM PARTE. NÃO PUDEMOS CONSTATAR A INCLUSÃO DE DEFICIENTES NO ENSINO SUPERIOR. OS JOVENS QUE ESTÃO NESTE SEGMENTO DE ENSINO CONTAM COM A AJUDA DE SEUS FAMILIARES E TRAVAM UMA LUTA DESIGUAL COM AQUELES QUE SE JULGAM NORMAIS. APESAR DISSO, ESSES JOVENS SE SENTEM AGRADECIDOS POR ESTAREM NO ESPAÇO UNIVERSITÁRIO E AO BUSCAREM RECONHECIMENTO PELOS SEUS ESFORÇOS TORNAM-SE COMPREENSÍVEIS COM AS ATITUDES PRECONCEITUOSAS AS QUAIS SÃO SUBMETIDOS. EMBORA SEJAMOS A FAVOR DA LUTA PELA INCLUSÃO ESCOLAR DOS DEFICIENTES, RECONHECEMOS QUE OS SUJEITOS ENVOLVIDOS SOFREM TODOS OS TIPOS DE DESCRIMINAÇÃO E DE IMPOSIÇÃO DE UMA SOCIEDADE PERVERSA, QUE OS ELIMINA SENDO FALSA A CONCEPÇÃO DE QUE CAMINHAMOS RUMO À IGUALDADE DE OPORTUNIDADES.