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Título: Políticas públicas, trabalho e subjetividade: experiências de recapacitação profissional
Autor(es): CAMARGO, Paulo Roberto de
CHAIA, Miguel Wady
Palavras-chave: EDUCAÇÃO E TRABALHO;QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL;EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO;EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR;DESEMPREGO
Data do documento: 2002
Editor: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Citação: CAMARGO, Paulo Roberto de. Políticas públicas, trabalho e subjetividade: experiências de recapacitação profissional. 2002. 187f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais Aplicadas) 2002. São Paulo. Orientador(a): Miguel Wady Chaia.
Resumo: O atendimento às necessidades emergenciais decorrentes da inserção do Brasil no processo de reestruturação mundial produtiva e abertura do mercado interno provocou, de imediato, a dispensa de grandes contingentes de mão-de-obra e redução no nível de emprego formal, desencadeando o fenômeno da exclusão: social que se alia a antigos problemas estruturais, como a precária distribuição de renda. Com a finalidade de combater esse processo e propiciar a formação profissional para os setores da população atingida e qualificá-la de acordo com os novos parâmetros de produção que a desenvolvem conforme suas habilidades específicas, surgiram políticas públicas voltadas para a geração de emprego e renda. Dentro deste contexto e acompanhando o processo de democratização da sociedade a partir dos anos 80, ocorreu em 1995, no Estado de São Paulo, a criação do Programa Aprendendo a Aprender, coordenado pela SERT - Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho. Em uma forma experimental e por meio de centros públicos experimentais, prontificou-se a gerar novas metodologias de intervenção em locais necessitados de reciclagem de mão-de-obra, voltadas para uma gestão participativa que compreende o exercício da cidadania. A partir de uma abordagem interdisciplinar que enfoca a subjetividade como ponto central, essa tese tem como objetivo analisar os impactos da atividade do Centro Experimental Público de Vila Formosa sobre a formação profissional dos usuários, voltando-se para uma concepção de indivíduo vinculado aos aspectos de ética e cidadania. A pesquisa realizada com usuários desse centro experimental, mediante entrevistas com os técnicos implementadores do Programa Aprendendo a Aprender, concluiu que, no contexto do cenário da cidade de São Paulo, e também pela ausência de tradição democrática no país, essa política pública não penetrou o suficiente na comunidade para atingir seus propósitos de educação profissional, mas, no decorrer de sua existência, produziu conhecimento suficiente para que novas formas de ação política sejam efetivadas.
URI: http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/380
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