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dc.contributor.advisor | GUARIM NETO, Germano | en |
dc.contributor.author | SILVA, Regisnei Aparecido de Oliveira | |
dc.date.accessioned | 2008-06-09T17:53:46Z | |
dc.date.available | 2008-06-09T17:53:46Z | |
dc.date.issued | 2005 | |
dc.identifier.other | ENFA | |
dc.identifier.uri | http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/510 | |
dc.description | Biblioteca Central/Setorial do IE/UFMT | en |
dc.description.abstract | O presente trabalho foi realizado com a população de uma comunidade tradicional denominada “Retireiros do Araguaia”, localizada no município de Luciara, região Norte Araguaia do Estado de Mato Grosso a 11° 05’25” S e 50°37’ 49” N, distante 1200 quilômetros da capital do estado, Cuiabá. Teve como objetivo estudar a relação entre o saber tradicional desta população acerca do ambiente e o processo educativo ali estabelecido. Utilizou-se como base metodológica a observação participativa e entrevista semi-estruturada com retireiros escolhidos por amostra intencional. A Comunidade é formada por aproximadamente 40 famílias que há mais de seis décadas desenvolvem uma atividade de cria de gado bovino em pastagens nativas da região. O sistema de uso comum do espaço é característica fundamental para a subsistência destas famílias. O gado é criado de forma extensiva nos períodos de seca (maio a dezembro) e no período chuvoso (janeiro a abril) é retirado para as partes altas, onde não há inundação. Para se manterem inseridos nesse ambiente, os retireiros adquiriram ao longo dos anos uma gama de conhecimentos que vai desde o manejo da fauna e flora até o conhecimento sobre o ambiente físico (clima, solo, temperatura). Associado a este saber, percebe-se uma forte ligação deste povo com a simbologia e misticismo, atribuindo a estes fatores, diversos fenômenos naturais. Todo esse conhecimento é entendido como um processo educativo informal que ocorre em espaços não-escolarizados no cotidiano das famílias de acordo com suas manifestações culturais. Nota-se que é este o conhecimento de que dependem para sobrevivência no local, sendo passado de geração a geração, por meio da observação e oralidade e registrado culturalmente na memória do povo. Este modelo é entendido como Educação Ambiental informal e pode servir de subsídio para discussões em espaços escolarizados, pois além de garantir a permanência da população no local, garante o equilíbrio do ambiente e consequentemente a conservação da biodiversidade. Além desse saber, a população participa da educação desenvolvida nos espaços escolarizados, entendida como educação formal, utilizando-a como mecanismo de conquista de seus direitos e luta para uma “melhor qualidade de vida”. Estes dois modelos de educação são fundamentais para consolidar o processo educativo na comunidade e garantir a identidade da população retireira. | en |
dc.format.extent | 544953 bytes | |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | pt_BR | en |
dc.publisher | Universidade Federal de Mato Grosso. Programa de Pós-Graduação em Educação | en |
dc.subject | EDUCAÇÃO AMBIENTAL | en |
dc.subject | EDUCAÇÃO NÃO FORMAL | en |
dc.title | Bases para educação ambiental em espaços não-escolarizados: um estudo com a Comunidade de Retireiros do Araguaia, Luciara-MT | en |
dc.type | Thesis | en |