Resumo:
O presente trabalho analisa a experiência de uma indústria com vila operária, em Americana, São Paulo, que se caracterizou pela estabilidade de famílias de trabalhadores no período de 1902 a 1944; através da utilização da metodologia da história oral, aliada ao estudo de fontes escritas e imagéticas, busca-se captar e entender processos de educação formal e informal vivenciados pelos grupos sociais que conviveram no espaço da indústria: os trabalhadores de diferentes origens e a família proprietária de origem alemã. A educação dos trabalhadores, tanto escolar como desenvolvida nas instituições das quais participavam (clubes, biblioteca, banda musical, teatro, etc.) e no trabalho voltava-se para a racionalização do trabalho na indústria.
