Abstract:
Analisa a chamada "economia solidária", as experiências de cooperação e as associativas formais ou informais dos trabalhadores, quanto à possibilidade de contribuir para a transformação da sociedade atual, num movimento duplo: entender a sociedade junto à crise do paradigma marxista e ir ao encontro da reflexão sobre os empreendimentos solidários demandados por este contexto. Com a utilização de trabalhos e pesquisas que acompanharam de perto as experiências solidárias, procurou-se atualizá-las e relacioná-las a dados sobre o desemprego, cooperativismo, desenvolvimento econômico etc. Procurou-se também precisar algumas definições e conceitos sobre esta nova temática. Analisa-se também a sustentabilidade econômica até a oferta e demanda político-educacional dos empreendimentos da economia solidária, considerando sua relação com o eco-desenvolvimento. Mostra a fragilidade econômica das experiências; sua incapacidade atual de produzir postos de trabalho no mesmo ritmo que o desemprego; a influência dos agentes externos e as variadas orientações e perspectivas que podem seguir; assim como o limiar entre ser uma resposta conservadora ou emancipadora para a própria precarização do trabalho que a engendrou.