Abstract:
Restrições orçamentárias e impactos da crise política marcaram a gestão do Ministério da Educação em 2005. A elaboração da proposta do Fundeb e o recuo na iniciativa de organizar uma Conferência Nacional de Educação, marcaram emblematicamente essa conjuntura na gestão federal da educação.
A proposta do novo fundo, elaborada pelo governo, não atendeu às demandas da sociedade civil e, mais uma vez mutilou a noção de universalidade do direito educacional ao excluir as creches, decisão que impacta sobretudo mulheres de baixa renda e suas crianças. Houve, neste caso, uma nítida queda de braços interna entre a área econômica e a da educação.