Abstract:
ESTE TRABALHO TEM COMO O OBJETIVO DISCUTIR A RESPEITO DE COMO JOVENS MULHERES ESTUDANTES QUE FREQÜENTAM AS ACADEMIAS DE GINÁSTICA USAM O CORPO COMO FORMA DE DISTINÇÃO SOCIAL, E QUAL O SIGNIFICADO DE SER JOVEM EM ESPAÇOS SÓCIO-CULTURAIS DIFERENCIADOS DAQUELES DE EDUCAÇÃO FORMAL. BUSCA EXPRIMIR O IDEÁRIO DE CORPO VIGENTE NA SOCIEDADE ATUAL, QUE SE CONFIGURA NA JUVENILIZAÇÃO DA CULTURA E QUAL SEUS SIGNIFICADOS PARA A JUVENTUDE CONTEMPORÂNEA. A ACADEMIA DE GINÁSTICA É ESTUDADA COMO UM ESPAÇO DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL, DE QUE AS MULHERES JOVENS SE APROPRIAM PARA REALIZAR A MANUTENÇÃO/PERPETUAÇÃO DE SEUS CORPOS. PROCURA-SE NESSE SENTIDO, ANALISAR O ETHOS DE VIDA DE MULHERES DE CLASSE MÉDIA QUE FREQÜENTAM ACADEMIAS DE GINÁSTICA DE GRANDE E MÉDIO PORTE, COM O OBJETIVO DE EVIDENCIAR DIFERENÇAS NA APROPRIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO/PERPETUAÇÃO DOS CORPOS USADAS POR AMBOS OS GRUPOS. É REALIZADO UM RECORTE DE COMO O CORPO DA MULHER HISTORICAMENTE TEM SIDO UM OBJETO DE OPRESSÃO PELO PODER: ANTIGAMENTE, DO PATRIARCALISMO, E NOS DIAS ATUAIS, DO ASCETISMO DISCIPLINAR.
