Resumo:
O PRESENTE ESTUDO, "COOPERAÇÃO E TRABALHO NA ESCOOLA DO MST: A COOPERATIVA DOS ESTUDANTES DA ESCOLA AGRÍCOLA DE 1º GRAU DE 25 DE MAIO", TEM POR OBJETIVO ANALISAR A EXPERIÊNCIA DA COOPERATIVA DOS ESTUDANTES DESTA ESCOLA, VISANDO COMPREENDER AS RELAÇÕES ENTRE A COOPERAÇÃO, O TRABALHO E A EDUCAÇÃO DENTRO DO CONTEXTO SOCIAL DOS ASSENTADOS DO MUNICÍPIO DE FRAIBURGO - SC E NO INTERIOR DO PROJETO POLÍTICO EDUCACIONAL DO MOVIMENTO DOS SEM TERRA. PARA A PESQUISA FORAM UTILIZADAS OBSERVAÇÕES NA ESCOLA E NOS ASSENTAMENTOS, QUESTIONÁRIOS E ENTREVISTAS COM OS PAIS, ALUNOS E PROFESSORES DA ESCOLA, ANÁLISE DE DOCUMENTOS PRODUZIDOS PELO MST E ESTUDOS BIBLIOGRÁFICOS SOBRE COOPERATIVISMO, EDUCAÇÃO E TRABALHO E MOVIMENTOS SOCIAIS. O MST TEM O COOPERATIVISMO COMO UM INSTRUMENTO ESTRATÉGICO PARA A RESISTÊNCIA DOS TRABALHADORES NA TERRA, SERVIR DE BASE ORGANIZATIVA AOS ASSENTAMENTOS E PROPORCIONAR ESPAÇOS DE VIVÊNCIAS COLETIVAS PARA A FORMAÇÃO DE SUJEITOS PARA A LUTA SOCIAL. A COOPERATIVA DOS ESTUDANTES PARA A REFORMA AGRÁRIA (CEPRA) TEM POR FINALIDADE PROPORCIONAR O ENSINO DO TRABALHO COLETIVO E DA COOPERAÇÃO AOS ALUNOS DA ESCOLA. PERCEBE-SE QUE A CEPRA TEM PERMITIDO AOS ESTUDANTES ESPAÇOS DE ORGANIZAÇÃO, DE PLANEJAMENTO, DE CRÍTICA, DE AUTO-CRÍTICA E DE CONVIVÊNCIA COLETIVA. NO ENTANTO, ESTA PROPOSTA ENFRENTA DIFICULDADES PORQUE É UMA EXPERIÊNCIA ISOLADA DENTRO DOS ASSENTAMENTOS, QUE TRABALHAM DE FORMA INDIVIDUAL E PARA O MERCADO. PERCEBE-SE QUE A COOPERAÇÃO NA ESCOLA, ASSIM COMO NOS ASSENTAMENTOS, ENCONTRA LIMITES NO INTERIOR DAS VELHAS RELAÇÕES CAPITALISTAS.
