Resumo:
O HIP-HOP AQUI CHEGANDO PELO MERCADO QUE COMERCIALIZOU O RAP E POPULARIZOU O BREAK, ACHOU TERRENO FÉRTIL ENTRE OS JOVENS DA PERIFERIA RECIFENSE PARA RENDER FRUTO QUE, SE POR UM LADO AFIRMA SUA ORIGEM ATRELADA A UM CONJUNTO DE SIGNIFICADOS HOJE PARTILHADOS INTERNACIONALMENTE, POR OUTRO DEMONSTRA CLARAMENTE TONALIDADES LOCAIS. EXEMPLAR DA DINÂMICA CULTURAL CONTEMPORÂNEA, O HIP-HOP É VETOR DE IDENTIFICAÇÃO QUE COMBINA REFERENCIAIS MÚLTIPLOS. NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE, APRESENTA UMA REDE COMO PADRÃO DE RELAÇÕES, CONECTANDO JOVENS EM MOMENTOS DE COMPETIÇÃO E COOPERAÇÃO. DIANTE DA SEGREGAÇÃO ECONÔMICA, QUE ESTIGMATIZA ESSES JOVENS, E DO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL, QUE PERMEIA O IMAGINÁRIO NACIONAL, O DISCURSO DO HIP-HOP, SEJA PELA FÚRIA GRITADA NO RAP, SEJA ATRAVÉS DA DEMARCAÇÃO DE TERRITÓRIO PELO GRAFITE, OU COM A DANÇA QUEBRADA E COMPASSADA, O BREAK, SUBVERTE A LÓGICA DOMINANTE NO CAMPO DAS REPRESENTAÇÕES. FAZ DA PERIFERIA O ENDEREÇO DE ORGULHO, DA COR A VALORIZAÇÃO DE SUA ORIGEM E DA CIDADE UM LUGAR A SER APROPRIADO. E ASSIM PROMETE SEGUIR, CONQUISTANDO NOVOS ESPAÇOS DE EXPRESSÃO E VISIBILIDADE.