Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://bdae.org.br/jspui/handle/123456789/413
Título: | Qualificação dos trabalhadores e estratégia de hegemonia: o embate de projetos classistas |
Autor(es): | AMARAL, Angela Santana do KAMEYAMA, Nobuco |
Palavras-chave: | EDUCAÇÃO E TRABALHO;EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR;EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO;QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL;ENSINO PROFISSIONALIZANTE;SINDICALISMO |
Data do documento: | 2005 |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Citação: | AMARAL, Angela Santana do. Qualificação dos trabalhadores e estratégia de hegemonia: o embate de projetos classistas. 2005. 323f. Tese (Doutorado em Serviço Social) Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social. 2005. Rio de Janeiro. Orientador(a): Nobuco Kameyama. |
Resumo: | Este trabalho discute os processos de Formação Profissional que foram implementados pelo Estado a partir dos anos 90, no Brasil, com a colaboração ativa dos trabalhadores. Estes processos são compreendidos como parte da estratégia de construção da hegemonia burguesa na totalidade social e se inscrevem no movimento mais geral da dinâmica capitalista, cujas expressões são as reformas gerais propostas pelas classes dominantes - com uma participação decisiva dos organismos financeiros internacionais que determinam a redefinição das relações entre Estado, sociedade e mercado - e a reestruturação produtiva. O suposto do nosso estudo é o de que para realizar tais reformas, o capital necessita adequar a institucionalidade vigente às suas necessidades de acumulação e valorização. Para isso, articula mecanismos econômicos e políticos que dêem sustentação às exigências de competitividade e produtividade requeridas pelas empresas. A Qualificação aparece como uma necessidade do capital para recompor sua rentabilidade e como uma necessidade do campo do trabalho que, historicamente, defende a bandeira da universalização da educação e a compreende como estratégia de enfrentamento ao desemprego. Mas, o capital, com a mediação do Estado, empreende iniciativas que, além de subordinar as necessidades do trabalho à sua racionalidade, restringindo as possibilidades de realização da hegemonia das classes subalternas, tenta eliminar o componente do antagonismo inerente às relações sociais capitalistas. Na realidade, o que evidenciamos é que a Qualificação é tratada pelas classes dominantes como uma construção ideológica que pretende criar uma outra sociabilidade do trabalho compatível com os seus projetos de classe. Sob a ótica dos trabalhadores, ela é apreendida como acesso à educação, numa perspectiva mais ampla, afeta ao exercício da cidadania. |
Descrição: | Biblioteca do Centro de Filosofia e Ciências Huamanas |
URI: | http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/413 |
Aparece nas coleções: | Educação do Trabalhador |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Angela_Santana_do_Amaral.pdf | 1.28 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.
Ferramentas do administrador