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Título: PROPOSTA PARA EDUCAÇÃO NO CAMPO E DEMANDAS DOS TRABALHADORES
Autor(es): MION, Rejane Aurora
JESUS, Vania Cristina Pauluk De
Palavras-chave: EDUCAÇÃO NO CAMPO;MOVIMENTOS SOCIAIS
Data do documento: 2006
Editor: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Resumo: NESTE TEXTO PRETENDEMOS DISCUTIR QUE ESPECIFICIDADES PRECISA POSSUIR A ESCOLA DO CAMPO NESTE MUNDO NEOLIBERAL, IDENTIFICAR AS DEMANDAS EDUCACIONAIS DOS SUJEITOS DO CAMPO E ANALISAR AS PROPOSTAS PARA EDUCAÇÃO DO CAMPO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS E ESTADO. ESTA PESQUISA É DE ABORDAGEM QUALITATIVA E, UTILIZAMOS COMO PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS A ANÁLISE DOCUMENTAL E ENTREVISTAS ESTRUTURADAS ABERTAS. PARA ATINGIR NOSSOS OBJETIVOS CARACTERIZAMOS E DISCUTIMOS A PROPOSTA EDUCACIONAL DO MST (MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA); ANALISAMOS AS DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA ESCOLA DO CAMPO E, REALIZAMOS ENTREVISTAS COM DUAS COMUNIDADES RURAIS PARA IDENTIFICAR SUAS DEMANDAS EDUCACIONAIS; UMA NA ZONA RURAL DE PONTA GROSSA E OUTRA EM UM ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA EM TEIXEIRA SOARES. ENTREVISTAMOS AO TODO VINTE E NOVE PESSOAS DAS COMUNIDADES ESCOLARES (PAIS, ALUNOS, PROFESSORES, DIRETORA, SERVENTE). A PROPOSTA EDUCACIONAL DO MST PRETENDE DESPERTAR A CONSCIÊNCIA DE CLASSE E FORMAÇÃO DE MILITANTES. O MST ADOTA COMO REFERENCIAIS TEÓRICOS ESPECIALMENTE FREIRE, MAKARENKO, PIAGET; ENTRETANTO NÃO ESCOLHE UMA PEDAGOGIA ESPECÍFICA, PÕE TODAS EM MOVIMENTO, PARA QUE SE ESCOLHA A MAIS ADEQUADA, CONFORME AS NECESSIDADES. A PROPOSTA DO ESTADO (AS DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA ESCOLA DO CAMPO), APRESENTA MUITOS AVANÇOS A SABER: UNIVERSALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL NAS PRÓPRIAS COMUNIDADES RURAIS; FLEXIBILIZAÇÃO DO CALENDÁRIO E ESPAÇOS ESCOLARES; FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES; DIFERENCIAÇÃO DO CUSTO ALUNO, ENTRE OUTROS. COM REFERÊNCIA ÀS DEMANDAS EDUCACIONAIS DOS SUJEITOS DO CAMPO, VISTAS PELOS SEUS OLHOS; TRADUZEM-SE EM EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO À ESCOLA, ABRANGENDO TRÊS PONTOS CENTRAIS: 1) AQUISIÇÃO DE HABILIDADES COMO LEITURA, ESCRITA E CÁLCULO E, AINDA, TRANSMISSÃO DE CONHECIMENTOS; 2) FORMAÇÃO MORAL E 3) PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO NO CAMPO. ESSAS EXPECTATIVAS REFLETEM DE CERTA FORMA OS VALORES E IDEOLOGIAS PRESENTES EM NOSSA SOCIEDADE. O PENSAMENTO DOS TRABALHADORES REFLETE SEU MODO DE VIDA E VALORES. CONTUDO, PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DE QUALIDADE SOCIAL PARA O CAMPO, QUE ATENDA SEUS ANSEIOS E NECESSIDADES, RESPEITE E VALORIZE SEUS SABERES E VALORES, FAZEM-SE NECESSÁRIOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS E HUMANOS NAS ESCOLAS SITUADAS NO CAMPO. OS MOVIMENTOS SOCIAIS PODEM CONTRIBUIR PARA MELHORIA DA ESCOLA, DE VÁRIAS MANEIRAS, PARTICIPANDO, SUGERINDO MODIFICAÇÕES, OPORTUNIZANDO A UTILIZAÇÃO DE SEUS MATERIAIS PEDAGÓGICOS, MAS SOBRETUDO; AO ORGANIZAREM-SE JUNTO COM A COMUNIDADE PARA REIVINDICAR QUE O ESTADO CUMPRA SEU PAPEL DE MANTENEDOR DA ESCOLA, EFETIVANDO O QUE ESTÁ PREVISTO NAS DIRETRIZES. CONSIDERAMOS QUE O CAMPO PRECISA DE UMA EDUCAÇÃO DIFERENCIADA, QUE NÃO SE RESTRINJA ÀS NECESSIDADES AGRÍCOLAS E DO MERCADO DE TRABALHO, MAS UMA FORMAÇÃO CULTURAL AMPLA, QUE PRIVILEGIE A AQUISIÇÃO E RECRIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS.
Descrição: BIBLIOTECA DO BLOCO M
URI: http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/1605
Outros identificadores: Mestrado
EDUCAÇÃO
Aparece nas coleções:Juventude Rural

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