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dc.contributor.advisorBERNARDO, Teresinhapt_BR
dc.contributor.authorSILVA, Antonio Leandro Dapt_BR
dc.coverage.spatialSPpt_BR
dc.date.accessioned2009-03-14T18:28:55Z-
dc.date.available2009-03-14T18:28:55Z-
dc.date.issued2006pt_BR
dc.date.submitted2006pt_BR
dc.identifierMestradopt_BR
dc.identifierANTROPOLOGIApt_BR
dc.identifierEXCLUSIVOpt_BR
dc.identifier.urihttp://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/1559-
dc.descriptionPUC/SPpt_BR
dc.description.abstractA PRESENTE DISSERTAÇÃO TEM COMO CENTRO A ANÁLISE DA MÚSICA RAP, ENTENDIDA COMO NARRATIVA DOS JOVENS DA PERIFERIA DE TERESINA. A OPÇÃO POR ESTE TEMA ESTÁ DIRETAMENTE VINCULADA ÀS MINHAS EXPERIÊNCIAS, COMO RELIGIOSO FRANCISCANO, VIVIDAS NA PERIFERIA DESTA CIDADE, ONDE CONHECI O MOVIMENTO HIP HOP. DURANTE SEIS ANOS, PUDE VER, SENTIR E OUVIR AS REALIDADES COTIDIANAS VIVIDAS POR ESTES SUJEITOS, E OBSERVAR COMO O RAP SE TORNAVA O ELEMENTO DE MAIOR PODER E VALORIZAÇÃO DENTRO DO MOVIMENTO, RECUPERANDO A PALAVRA ATRAVÉS DAS NARRATIVAS DOS RAPPERS. A PESQUISA, BASEADA EM RELEVANTES APORTES TEÓRICOS SOBRE "MEMÓRIA" E "NARRATIVA", SOBRETUDO NA TEORIA BENJAMINIANA, MOSTRA QUE O RAP É UMA "NOVA FORMA DE NARRATIVA" CONTEMPORÂNEA. ISTO POR DUAS RAZÕES: PRIMEIRO, PORQUE SENDO UMA MÚSICA DE MATRIZ AFRICANA, O RAP RESGATA A "REMEMORAÇÃO", "SALVANDO" A PALAVRA, ISTO É, AS FORMAS DE CONTAR AS HISTÓRIAS VIVENCIADAS COLETIVAMENTE; SEGUNDO, ELE TRAZ DE VOLTA A ?REDENÇÃO? DA PALAVRA, PORQUE RESGATA AQUILO QUE NOS HAVIA SIDO NEGADO: A FALA. NISTO SE CONCRETIZA A "EXPERIÊNCIA AUTÊNTICA" (ERFAHRUNG), POIS, ROMPENDO-SE O "FLUXO CONTÍNUO DO TEMPO", DO "CONTINUUM DA HISTÓRIA" - QUANDO FALAMOS DA HISTÓRIA DOS OPRESSORES - OS OPRIMIDOS GANHAM VOZ E CONSTRÓEM UMA NOVA HISTÓRIA. POR ISSO, A TRADIÇÃO DOS OPRIMIDOS É NECESSARIAMENTE DESCONTÍNUA. NARRAR, AQUI, SIGNIFICA CONTAR, RELATAR, OS ACONTECIMENTOS DO COTIDIANO DA VIDA DE UMA COMUNIDADE, DE UM GRUPO, DE UMA CULTURA, DE UM POVO. PARAFRASEANDO BENJAMIN, OS RAPPERS COMEÇAM SUA NARRATIVA COM UMA DESCRIÇÃO DOS FATOS QUE VÃO IMPROVISAR (FALAR), ATRIBUINDO-OS À SUA PRÓPRIA EXPERIÊNCIA DE VIDA. O ?TRABALHO DE CAMPO ETNOGRÁFICO? TORNA-SE UMA ?FORMA DE PRODUZIR CONHECIMENTO? (GEERTZ, 1989), A PARTIR DE UM INTENSO ENVOLVIMENTO COM OS GRUPOS PESQUISADOS. ESTA FOI MINHA AVENTURA DURANTE O TEMPO DA PESQUISA DE CAMPO: OUVIR OS ANTIGOS ?FIGURANTES MUDOS? (DIAS, 1998) QUE NÃO TINHAM NEM VOZ E NEM QUEM OS ESCUTASSE. ASSIM, APÓS ANALISAR AS MUDANÇAS SOCIOECONÔMICAS E GEOGRÁFICAS POR QUE SOFREU A CIDADE DE TERESINA NAS DÉCADAS 80/90, FIZ A RECONSTRUÇÃO DO PASSADO DOS SUJEITOS ENTREVISTADOS ATRAVÉS DAS SUAS NARRATIVAS, RECURSO PARADIGMÁTICO QUE OS AUXILIOU A ABRIR AS JANELAS DA MEMÓRIA. PORTANTO, OPTEI PELA HISTÓRIA ORAL DE VIDA COMO TÉCNICA QUALITATIVA PORQUE ELA PROCURA RECONSTRUIR, ATRAVÉS DA VISÃO DOS SUJEITOS ENVOLVIDOS, UM PERÍODO OU EVENTO HISTÓRICO. ASSIM, POR MEIO DESTA TÉCNICA, FORAM COLETADOS DADOS QUE SE REFERIAM AOS DIFERENTES MOMENTOS PELOS QUAIS PASSARAM OS JOVENS; AO MESMO TEMPO, BUSQUEI IDENTIFICAR OS ESPAÇOS DE SOCIABILIDADE JUVENIL, A CONSOLIDAÇÃO DO MOVIMENTO HIP HOP E AS SUAS IMPLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES ÉTNICAS DESSES JOVENSpt_BR
dc.format.extent4969154 bytes-
dc.format.mimetypeapplication/pdf-
dc.language.isopt_BR-
dc.publisherPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULOpt_BR
dc.subjectRAPpt_BR
dc.subjectJOVENSpt_BR
dc.subjectSOCIABILIDADEpt_BR
dc.subject.otherGRUPOS JUVENISpt_BR
dc.subject.otherGRUPOS JUVENIS - culturas e identidades juvenis no espaço urbanopt_BR
dc.titleMÚSICA RAP: NARRATIVA DOS JOVENS DA PERIFERIA DE TERESINApt_BR
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