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Formação democrática e gestão participativa no Perímetro Irrigado Icó-Mandantes

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dc.contributor.advisor COSTA, Anita Aline Albuquerque en
dc.contributor.author RODRIGUES, Cleide Maria Batista
dc.date.accessioned 2008-06-10T20:16:03Z
dc.date.available 2008-06-10T20:16:03Z
dc.date.issued 1999
dc.identifier.other ENFA
dc.identifier.uri http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/518
dc.description Biblioteca Central UFPE en
dc.description.abstract Após participar, como assistente social, no projeto de relocalização das famílias atingidas pela inundação provocada pela construção da barragem de Itaparica, em 1986, despertou em mim a intenção de aprofundar o estudo sobre a mediação da formação democrática dos agricultores no processo de gestão participativa. A própria resistência dos irrigantes de Itaparica às práticas autogestionárias, motivadas pela herança cultural que privilegia os valores irretocáveis, leva a descrença da consolidação imediata do modelo de gestão participativa. Desta forma tomamos como parâmetro para análise desta questão, os valores democráticos com a perspectiva de identificar neste trabalho de que forma os agricultores assentados utilizam e incorporam a consciência dos direitos, do respeito ao outro, da cidadania, da cooperação e da solidariedade. A participação, o exercício do poder e o respeito a vontade da maioria também são aspectos que procuramos contemplar. É o estudo dos conflitos gerados pela tentativa de por uma forma mais libertária e humanística a condução do processo de autogestão fazendo frente a uma estrutura social de dominação. A atitude protecionista das empresas, governo e o medo da ousadia, traz desconfiança entre os atores envolvidos nas diversas questões de reassentamento - barreiras estas oriundas do conflito permanente entre o capital e o trabalho. Ficam bem claras no caso de itaparica, objeto deste estudo. A pesquisa foi realizada no Projeto Icó-Mandantes, situado na borda do Lago Itaparica, a margem esquerda do lago que forma a bacia hidrográfica da usina hidrelétrica, no período de 1994 a fevereiro de 1995. Utilizamos a pesquisa documental e entrevistas semi-estruturadas, círculos de pesquisa e debates em 20 círculos, compostos , em média, de 15 a 20 agricultores, entre meeiros, arrendatários, diaristas, residentes em agrovilas, líderes sindicais, representantes de grupos jovens, de mulheres e de teatro. A pesquisa dá ênfase, como se pode ver no último capítulo, à avaliação dos direitos, pelo fato de termos identificado, logo nos primeiros contatos com aquelas comunidades, a negação psicossocial destes direitos tanto por parte das autoridades como por parte dos próprios agricultores. Encontrar a saída para manter o equilíbrio e autonomia na administração coletiva, constitui-se sobremaneira uma concentração de esforços para emancipação. O que será uma resultante da legítima organização democrática. Assim sendo, dar-se-á através da participação o verdadeiro exercício da democracia. en
dc.format.extent 3552915 bytes
dc.format.extent 6380303 bytes
dc.format.mimetype application/pdf
dc.format.mimetype application/pdf
dc.language.iso pt_BR en
dc.publisher Universidade Federal de Pernambuco. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social en
dc.subject EDUCAÇÃO NO CAMPO en
dc.subject AUTOGESTÃO en
dc.title Formação democrática e gestão participativa no Perímetro Irrigado Icó-Mandantes en
dc.type Thesis en


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