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Movimento dos pequenos agricultores - MPA o novo nasce nas estradas

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dc.contributor.advisor FRANTZ, Walter en
dc.contributor.author CADONÁ, Célio Valdemar
dc.date.accessioned 2008-06-10T18:56:52Z
dc.date.available 2008-06-10T18:56:52Z
dc.date.issued 2004
dc.identifier.other ENFA
dc.identifier.uri http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/517
dc.description Biblioteca UNIJUI en
dc.description.abstract Este estudo analisa o nascimento e a experiência de resistência dos grupos de pequenos agricultores da região Noroeste Colonial e Médio Alto Uruguai, Rio Grande do Sul, organizados e articulados pelo Movimento dos Pequenos agricultores (MPA). O estudo procura compreender, a partir de referenciais teórico-históricos, as raízes da formação dos camponeses no Brasil, desde a conquista colonizatória. Esta busca de compreensão caminhou através de diversos momentos históricos, mostrando que, em todos os tempos, os camponeses tiveram grande capacidade revolucionária de luta e resistência diante da penetração do capitalismo no campo. Mas, mais do que resgatar as manifestações que foram se sucedendo, o estudo procura indicar que a evolução da classe camponesa, de uma crise a outra, foi delineando novas realidades e novas perspectivas. A capacidade de resistência e organização camponesa foi traçando novos rumos e passou a ser componente das novas situações e exigências à reprodução da cultura camponesa, refletindo-se em seu modo de agir, de organizar-se e de representar a sua classe. O nascimento e o desenvolvimento do MPA, a partir de 1996, se transfomará em resposta histórica dos camponeses ao capital, uma tarefa política de construir protagonismo e aoutonomia camponesa. O diálogo articulado entre elementos teóricos e empíricos possibilitou a compreensão do MPA como movimento social que deita suas raízes nas resistências e lutas históricas camponesas, colocando-se como mais uma ferramenta qualificada na construção, no presente e no futuro, da agricultura camponesa. As experiências construídas cotidianamente estão a marcar novas fases, conquistar novos espaços de socialização, política e de educação popular, revelando o caráter histórico e reconstrutivo da sociedade, a tensão entre o mundo da vida e os sistemas que oprimem a vida. Através deste novo ator social, já se percebe mudanças, forjada pelas bases organizadas em seus grupos, comunidades e demais instâncias de organização. A articulação, organização e luta coletiva do Movimento tem contribuído no processo de ruptura da alienação cotidiana, na construção da consciência e da identidade camponesa, acerca dos problemas, do trabalho, da organização, da cultura, na emergência de novos sujeitos sociais e de novas práticas sociais. Estas mudanças estão se ampliando e imprimindo uma nova dinâmica de luta e resistência no meio dos pequenos agricultores. Este novo saber social alavanca a construção de novos valores: a solidariedade, a cooperação, a organização e a produção, a partir do projeto da agricultura camponesa. As lutas estão a sinalizar novas formas de produção (orgânica e agro-ecológica), novas formas de organização (associativismo, cooperativismo), novas formas na geração de renda (agro-industrialização), novas formas de comercialização (diretamente ao mercado consumidor). O MPA, movimento social autônomo, de massa, constituído e dirigido pelos pequenos agricultores, diante das tarefas políticas e históricas, transforma-se em ponto de partida para novas reflexões sobre o presente e o futuro dos camponeses. en
dc.format.extent 898798 bytes
dc.format.mimetype application/pdf
dc.language.iso pt_BR en
dc.publisher Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul en
dc.subject EDUCAÇÃO NO CAMPO en
dc.subject EDUCAÇÃO POPULAR en
dc.subject PEQUENOS AGRICULTORES en
dc.title Movimento dos pequenos agricultores - MPA o novo nasce nas estradas en
dc.type Thesis en


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