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Alguns elementos merecem destaque na análise deste ensaio. Em primeiro lugar, podemos verificar que o Banco Mundial segue utilizando a lógica do "pacote" de medidas, focalizando o ensino primário, a responsabilização das unidades escolares, o que chama de "eficácia" escolar, entre outros elementos. Ao mesmo tempo, o lugar dos professores em seu discurso e nas práticas que apóia é alarmante, uma vez que explicita não considera-los estratégicos em comparação com outros insumos educacionais. O Banco Mundial tem se apropriado do discurso da qualidade, da descentralização, da participação da sociedade civil, dando, no entanto, sentidos muito próprios a esses conceitos, que devem ser explicitados e disputados por atores da sociedade civil que têm outras perspectivas a respeito. Este ensaio reforça o que estudos anteriores já apontavam, ou seja, que a influência do Banco Mundial tem um impacto significativo nas políticas educacionais, menos pelo investimento em projetos específicos e mais pela influência nas grandes orientações das políticas públicas. |
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