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ESSE ESTUDO BUSCOU COMPREENDER COMO SE ESTABELECEM AS INTERAÇÕES DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA ESCOLA.TRATA-SE DE UMA INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA QUE DESCREVE E ANALISA A EXPERIÊNCIA DE ESCOLARIZAÇÃO DESSES ALUNOS NUMA ESCOLA PÚBLICA DA REDE ESTADUAL DE ENSINO EM SALVADOR (BA). CONSIDERANDO QUE O PRESENTE DISCURSO PEDAGÓGICO NO BRASIL RECORRE A UMA PERSPECTIVA DE ACOLHIMENTO DAS DIFERENÇAS, ESSA PESQUISA ANALISA COMO ESTÁ SENDO ENCAMINHADA ESSA DIRETRIZ INCLUSIVISTA NO COTIDIANO DAS ESCOLAS.O ESTUDO TEM COMO FONTE TEÓRICA PRINCIPAL A TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE, PRIVILEGIANDO OS ESTUDOS DE THEODOR ADORNO SOBRE A FORMAÇÃO E A ANÁLISE DO PRECONCEITO COMO UM DOS ELEMENTOS QUE SUSTENTAM A NEGAÇÃO SOCIAL DA DEFICIÊNCIA. PRETENDE-SE ENTENDER COMO SE MANIFESTA O ESTRANHAMENTO QUE CAUSA UMA DIFERENÇA, NO CASO, A DEFICIÊNCIA VISUAL, BUSCANDO ESCLARECER SOBRE SEU REFORÇO PELA EDUCAÇÃO ESCOLAR. PARA ISSO, DISCUTE-SE ACERCA DO DEBATE SOBRE AS DIFERENÇAS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA, QUE DÁ FUNDAMENTO À PROPOSTA INCLUSIVISTA E AO SIGNIFICADO DA DEFICIÊNCIA COMO UM ATRIBUTO INDIVIDUAL QUE SE TORNA UMA DIFERENÇA NÃO ACEITÁVEL NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES SOCIAIS. NÃO SENDO A DIFERENÇA UMA CONDIÇÃO ESTÁTICA E NATURAL, SUA PERCEPÇÃO CONDICIONA-SE AO CONTEXTO VALORATIVO DA SOCIEDADE QUE LHE DÁ SIGNIFICADO. A ANÁLISE DOS DADOS, OBTIDOS POR MEIO DE ENTREVISTAS, OBSERVAÇÕES E DOCUMENTOS DA ESCOLA, REVELOU QUE AS INTERAÇÕES DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONDICIONAM-SE A FATORES QUE MATERIALIZAM ESSAS RELAÇÕES. CONSIDERANDO QUE O SENTIDO DA DEFICIÊNCIA É RESULTADO DA COMBINAÇÃO DA HISTÓRIA DO INDIVÍDUO COM O MEIO SOCIAL, A REJEIÇÃO DA DEFICIÊNCIA NA ESCOLA FAZ-SE PELO DESCARTE DAS SIGNIFICAÇÕES PRÓPRIAS DOS INDIVÍDUOS NA SUA APREENSÃO DA REALIDADE, POR MEIO DE CONTATOS, ORDENAÇÕES E CONTRAPOSIÇÕES QUE EMERGEM DAS SUAS EXPERIÊNCIAS. |
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