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ESTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE GÊNERO DAS ALUNAS E DOS ALUNOS DAS SÉTIMAS E DAS OITAVAS SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL, NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. DESSA FORMA, PROCURAMOS PROBLEMATIZAR AS INTERPRETAÇÕES DESSES SUJEITOS ACERCA DO MASCULINO E DO FEMININO NAS SITUAÇÕES DE AULA, EM RELAÇÃO AOS CONTEÚDOS DE ENSINO, NA FORMA COMO ESSES SUJEITOS SE DISPÕEM NO ESPAÇO FÍSICO DA AULA E NO MOMENTO EM QUE SE AGRUPAM PARA REALIZAÇÕES DE TRABALHOS E ATIVIDADES. PARA ISSO, RECORREMOS A UM PERCURSO TEÓRICO ENFATIZANDO DUAS PERSPECTIVAS: A DE GÊNERO, UTILIZANDO A ABORDAGEM DE GUACIRA LOURO E JOAN SCOTT, E A DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, SEGUNDO A ABORDAGEM DE SERGE MOSCOVICI. PARA FUNDAMENTAR AS DISCUSSÕES A RESPEITO DA EDUCAÇÃO FÍSICA, PROCURAMOS ESTABELECER UM DIÁLOGO ENTRE ESSES REFERENCIAIS E A ABORDAGEM CRÍTICO-SUPERADORA, CRIADA PELO COLETIVO DE AUTORES. NA PESQUISA, SEGUIMOS UM CAMINHO METODOLÓGICO, O QUAL PARTIU DA ANÁLISE DO GRANDE GRUPO (OBSERVAÇÕES), PASSANDO POR PEQUENOS GRUPOS (ASSOCIAÇÃO LIVRE) ATÉ A ANÁLISE INDIVIDUAL (ENTREVISTAS). OS RESULTADOS OBTIDOS REVELARAM UMA REPRESENTAÇÃO SOBRE MASCULINIDADE, FEMINILIDADE, IDENTIDADE E PRECONCEITO, DE FORMA POLARIZADA, FENÔMENO ESSE QUE SE CONFIGUROU COMO O NÚCLEO CENTRAL DAS REPRESENTAÇÕES DOS SUJEITOS. ENCONTRAMOS, TAMBÉM, POR PARTE DOS SUJEITOS O RECONHECIMENTO DESSAS QUESTÕES, DE FORMA A OSCILAR ENTRE O "NATURAL" E O "CULTURAL". ESSE FENÔMENO SE CONFIGUROU COMO OS ELEMENTOS PERIFÉRICOS DAS REPRESENTAÇÕES DOS SUJEITOS. DIANTE DAS REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO REVELADAS PELO GRUPO, APONTAMOS A NECESSIDADE DE AMPLIAÇÃO DAS DISCUSSÕES NO INTERIOR DA EDUCAÇÃO FÍSICA CRÍTICO-SUPEREDORA, A FIM DE ARTICULAR OS SEUS PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ÀS QUESTÕES DE GÊNERO, VISLUMBRANDO UMA EDUCAÇÃO FÍSICA TRANSFORMADORA E PLURAL. |
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