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ESTA DISSERTAÇÃO SE INSERE NA LINHA DE PESQUISA EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS. É O RESULTADO DE UM ESTUDO SOBRE A JUVENTUDE E SEXUALIDADE NO CONTEXTO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST). POR MEIO DELA, IDENTIFICOU-SE O QUE CARACTERIZA O COLETIVO JUVENIL, COMO É SEU COTIDIANO, O QUE DIZEM SOBRE A SEXUALIDADE, OBSERVANDO AS POSSÍVEIS INTERFACES ENTRE JUVENTUDE, SEXUALIDADE E GÊNERO. O UNIVERSO EMPÍRICO REFERE-SE A JOVENS QUE PARTICIPAM DO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO, RESIDENTES EM CINCO ASSENTAMENTOS DO MST, LOCALIZADOS EM UM MESMO MUNICÍPIO DA REGIÃO SUL DO BRASIL. PARA ALCANÇAR O OBJETIVO PROPOSTO UTILIZAMOS COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA A OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE ATRAVÉS DE ENTREVISTAS INDIVIDUAIS SEMI-ESTRUTURADAS, PRIVILEGIANDO COMO LÓCUS DE INVESTIGAÇÃO UMA ESCOLA DA REGIÃO QUE ATENDE AS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO MÉDIO. ABORDAMOS TEMAS COMO COTIDIANO, FAMÍLIA, REDE DE SOCIABILIDADE, INICIAÇÃO AFETIVO-SEXUAL E SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA, DENTRE OUTROS. O ESTUDO EVIDENCIA QUE A JUVENTUDE E A SEXUALIDADE SÃO CONSTRUÇÕES SOCIAIS QUE NÃO PODEM SER ANALISADAS DE FORMA DISSOCIADA DO CONTEXTO NO QUAL SE INSEREM OS SUJEITOS, BEM COMO DAS SUAS PERCEPÇÕES DE GÊNERO. VERIFICAMOS QUE O CONTEXTO RURAL E A INSERÇÃO NO MST ATRIBUEM A ESSES JOVENS ESPECIFICIDADES TAIS COMO A RELAÇÃO COM O TRABALHO E COMO O ENGAJAMENTO POLÍTICO. A PESQUISA REALIZADA TAMBÉM CONFIRMA A PERSISTÊNCIA DE ASSIMETRIAS DE GÊNERO QUE PRODUZEM DISTINÇÕES NA FORMA COMO JOVENS HOMENS E MULHERES VIVENCIAM SUA CONDIÇÃO JUVENIL E SUA SEXUALIDADE. |
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