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PRETENDEU-SE NESTA PESQUISA COMPREENDER OS PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES JUVENIS URBANAS PARTINDO DAS EXPRESSÕES CULTURAIS DO GRUPO DANÇARINOS DE RUA QUE SE IDENTIFICAM COM A CULTURA HIPHOP. PARA FUNDAMENTAR, TEORICAMENTE O ASSUNTO DA PESQUISA, BUSCOU-SE OS TRABALHOS DE ALGUNS AUTORES QUE SE DEDICAM AO TEMA DAS CULTURAS JUVENIS COMO MELLUCI, 1992; ISLAS, 1999; CARRANO, 2002; DAYRELL, 2005. SEGUNDO ESTES AUTORES A JUVENTUDE CONSTITUI UM MOMENTO DETERMINADO, MAS NÃO SE REDUZ A UMA PASSAGEM, É UM PROCESSO INFLUENCIADO PELO MEIO SOCIAL DO QUAL O JOVEM FAZ PARTE E PELAS TROCAS QUE ELE FAZ COM O MEIO. JUSTIFICA-SE A ESCOLHA POR ESTE TEMA POR ACREDITAR COMO (MELLUCI, 1992; CARRANO, 2002; DAYRELL, 2005) QUE A OBSERVAÇÃO DE GRUPOS REVELA-NOS AS ?JUVENTUDES?, NO PLURAL, ESTE NOÇÃO ENFATIZA A DIVERSIDADE DE ?MODOS DE SER JOVENS EXISTENTES?, ATUALMENTE, O FUNK E O HIPHOP, COM A MÚSICA, A DANÇA, O DESENHO E OS TRAJES: CALÇAS LARGAS, BONÉS, CORRENTES NO PESCOÇO, SÃO AS MANIFESTAÇÕES QUE PODEMOS OBSERVAR EM DETERMINADAS CULTURAS JUVENIS E ESTA ARTE INVADIU AS RUAS FORMANDO VERDADEIRAS REDES SOCIAIS E CULTURAIS. É UM TEMPO DE EXERCITAREM A ?LUDICIDADE? E A ?CORPORICIDADE? (CARRANO, 2002). NESTES ENCONTROS DE LAZER, PRAZER E APRENDER SÃO CRIADOS ?CÓDIGOS E SINAIS? QUE FORTALECEM A COMUNICAÇÃO ENTRE ELES, AO MESMO TEMPO, SIMBOLIZAM A APROPRIAÇÃO DOS ESPAÇOS COMO FORMA DE PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE. VELHO (2003) EXAMINANDO A TEMÁTICA DO INDIVÍDUO NA SOCIEDADE COMPLEXA APONTA PARA OS ?CAMPOS DE POSSIBILIDADES? QUE SURGEM A PARTIR DOS DIFERENTES ESTILOS DE VIDA QUE PODEM SER ENCONTRADOS. A COMPLEXIDADE SE DÁ INICIALMENTE EM RELAÇÃO ÀS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS ATUAIS QUE SÃO ESTIMULADAS PELA PRODUÇÃO CULTURAL VEICULADAS PELA MÍDIA, ENTRETANTO VEMOS QUE OS ATORES SOCIAIS RESSIGNIFICAM ESSAS MENSAGENS E RECONSTROEM IDENTIDADES CULTURAIS A PARTIR INICIALMENTE DESSA IDENTIFICAÇÃO. PODEMOS PERCEBER NO GRUPO DANÇARINOS DE RUA UMA INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA, DOS CLIPS MOSTRADOS PELA MÍDIA NOS QUAIS OS DIFERENTES CÓDIGOS UTILIZADOS OFERECEM UMA GAMA DE PRODUTOS SIMBÓLICOS E CULTURAIS. ESTAS POSSIBILIDADES GERAM DIFERENTES ESTILOS DE VIDA, ASSIM COMO PROVOCAM, O QUE VELHO (2003) CHAMA DE ?METAMORFOSE?, OU SEJA, O INDIVÍDUO COM SUA SUBJETIVIDADE NÃO RECEBE PASSIVAMENTE OS ESTÍMULOS E ESTÁ SEMPRE RECONSTRUINDO -OS. OUTRA QUESTÃO FOI OBSERVADA, OS DANÇARINOS DE RUA VIVEM UMA TENSÃO PROVOCADA PELA ATUAL SITUAÇÃO DA SOCIEDADE NA QUAL ESTÃO INSERIDOS, ESTUDAM, TRABALHAM EM ATIVIDADES MAL REMUNERADAS E TÊM DESEJOS DE REALIZAÇÃO PROFISSIONAL, ATRAVÉS DE PROJETOS RELACIONADOS COM A DANÇA. VIMOS, NESSE TEMPO QUE OS ACOMPANHAMOS SEUS PROJETOS SE MODIFICAREM DE ACORDO COM AS POSSIBILIDADES E DIFICULDADES ENCONTRADAS. A EXPERIÊNCIA DESTE GRUPO DE DANÇA MOSTRA QUE NESTE ESPAÇO/TEMPO COMPARTILHADO BUSCAM IDENTIDADES E REFERENCIAIS LONGE DO AMBIENTE FAMILIAR. ACREDITO COMO DAYRELL (2005) QUE ESTÃO VIVENDO? O MOMENTO PRÓPRIO DE EXPERIMENTAÇÕES, DE DESCOBERTAS E TESTE DAS PRÓPRIAS POTENCIALIDADES, DE DEMANDAS DE AUTONOMIA QUE EFETIVAM NO EXERCÍCIO DE ESCOLHAS. A TURMA DE AMIGOS CUMPRIU O PAPEL FUNDAMENTAL? (P.112). TUDO ISSO PARA MOSTRAR NO CORPO AS FORMAS QUE TOMAM FORÇA NO COLETIVO E LEMBRAM FUSÃO E PERTENCE, O CORPO TORNA ?SE VETOR DE COMUNICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DE JOVENS, TODA EXPERIÊNCIA QUE OBSERVEI E RELATEI ME MOSTRA QUE ATRAVÉS DESTA APROXIMAÇÃO TEMOS A OPORTUNIDADE DE CONHECER E MELHOR COMPREENDER AS JUVENTUDES. |
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