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dc.contributor.advisor | WANDERLEY, José Carlos Vieira | pt_BR |
dc.contributor.author | ALBERTO, Maria De Fátima Pereira | pt_BR |
dc.coverage.spatial | PE | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2009-03-14T15:45:06Z | |
dc.date.available | 2009-03-14T15:45:06Z | |
dc.date.issued | 2002 | pt_BR |
dc.date.submitted | 2002 | pt_BR |
dc.identifier | Doutorado | pt_BR |
dc.identifier | SOCIOLOGIA | pt_BR |
dc.identifier | EXCLUSIVO | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/1045 | |
dc.description | Biblioteca Central/UFPE | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta tese versa sobre as vivências subjetivas de sofrimento de meninos e meninas trabalhadores em condição de rua, na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba. Compreendemos que a inserção precoce no trabalho é danosa para crianças e adolescentes. A inter-relação das condições de trabalho com a organização do trabalho tem implicações para a saúde física e mental. A pesquisa desenvolveu-se como um estudo de caso. Para compreender a análise da atividade de trabalho, usamos como técnicas quatro conjuntos de procedimentos: territorialização, observação sistemática, entrevistas (individuais e coletivas) e histórias de vida. Os dados mostraram que as condições de trabalho estão diretamente ligadas às condições de vida desses sujeitos. A inserção precoce nas ruas, nas atividades informais, não é algo homogêneo. Ela se dá segundo uma construção social que hierarquiza os trabalhos entre meninos e meninas, caracterizando a existência de relações sociais de sexo e divisão sexual do trabalho. O sofrimento dos meninos e das meninas é devido aos seguintes aspectos: dores no corpo, olhar, expressão e tratamento do outro, medo decorrente dos riscos, devido às exigências de esforço físico e desgaste provocados pelas tarefas e postura do corpo, dentre outros. Há vivências subjetivas de sofrimento na inter-relação com o outro, devido ao não-reconhecimento da utilidade das atividades que desempenham e do local onde trabalham: nas ruas. Os meninos e as meninas criam defesas coletivas e individuais: o silêncio, os risos, os gracejos, as zombarias e o choro, a vadiagem e as brigas na escola, uso da virilidade, minimização da realidade, a acomodação e o uso de drogas como formas de fuga. A inserção precoce é nefasta na vida dessas crianças e adolescentes, cujas implicações psicossociais aparecerão nos seguintes aspectos: uma imagem negativa de si e uma baixa autoestima, a adultização precoce, a defasagem escolar, socialização desviantes e a falta de perspectivas de futuro. | pt_BR |
dc.format.extent | 942284 bytes | |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.subject | TRABALHO PRECOCE | pt_BR |
dc.subject | SOFRIMENTO | pt_BR |
dc.subject | DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO | pt_BR |
dc.subject.other | JUVENTUDE E TRABALHO | pt_BR |
dc.subject.other | TRABALHO - Trabalho de crianças e adolescentes | pt_BR |
dc.title | A dimensão subjetiva do trabalho precoce de meninos e meninas em condição de rua em João Pessoa - PB | pt_BR |